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Diversas evidências materiais apontam para contactos com comerciantes itálicos já no século II a.C. A conversão do povoado em indígena em cidade romana, com a sua urbanização e monumentalização, só terá ocorrido algures a partir dos principados dos Imperadores Cláudio e Nero, mas sobretudo em época flávia, ou seja, grosso modo ao longo da segunda metade do séc. I d.C..

Terá sido no período flávio que as Termas Este terão sido erigidas, enquanto que as Termas Oeste remontarão à primeira metade do século II d.C..

Após um período de estabilidade e relativa pujança económica, o declínio urbanístico da cidade tem início por volta dos meados do século III d.C.. Neste momento, as primeiras termas a serem construídas são abandonadas, a par de visíveis alterações, sobretudo na forma de compartimentações internas, na funcionalidade de diversos edifícios habitacionais, provocando ainda diversas outras transformações na cidade, incluindo o abandono de estruturas públicas e privadas, situação que está também documentada noutras cidades do Império Romano neste período. Os dados relativos às importações de cerâmicas finas indicam contudo uma retoma económica no século IV, com índices de consumo estáveis até aos inícios do séc. V, como é comum no espaço lusitano.

Apesar deste evidente declínio da cidade de Miróbriga, esta continua a ser ocupada, pelo menos, até às primeiras décadas do século VI d.C., ou seja, até aos primeiros momentos da época visigótica.

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